O presidente Lula, arauto dos incautos, dos injustos, dos mensageiros e enjeitados, amigo dos abastados também, amigo de Sarney, de Renan Calheiros, de Collor e da ziquizira, fez o que foi feito: sancionou o aumento dos aposentados em 7,7% e vetou o fim do Fator Previdenciário. O previsível ocorreu. E as centrais sindicais pelegas autoimunes aos trabalhadores, o que fizeram diante desta situação: comemoram e como comemoraram o reajuste dos nossos velhinhos e propositalmente esqueceram de criticar o veto ao fim do Fator Previdenciário que só permite aposentadoria digna ao final da vida, quando a morte não bata antes os trabalhadores. Parece coisa combinada. E os economistas, arautos da falência previdenciária comemoraram o veto como vitória no finalzinho da prorrogação da final de copa. Se a Previdência Social não anda lá essas coisas em matéria de recursos a culpa é do governo e Lula, atual mandatário deveria sim, como querem os sindicalistas honestos, realizar uma auditoria nas contas da PS. O resultado é que o governo iria ter que pagar vários PIBs por anos a fio daquilo que deve à nossa Previdência, dinheiro do povo muito mal administrado desde a insurreição Militar, persistindo com Sarney, Collor, Itamar, FHC e com Lula também. O fato é que a dívida com a PS virou tabu, ninguém ousa comentar. E Serra se cala porque não quer ficar com essa dívida na mão. Nossos políticos preferem a adulação pirotécnica do amém que assim seja, meu presidente. “Oh, pieguismo atrelado a tantos cargos de confiança, brada tua caneta sobre nossos parentes e os nomeia para cargos de importância alguma”. E viva o sarau para Dilma. Alguém ousa falar em derrubar o veto ao FT? S&oacu te; mesmo o senador Paulo Paim, esse incorrigível e autêntico petista fora de hora, de lugar e de partido. A sociedade assistirá passivamente a mudez ao veto e tudo ficará como o governo quer.
O governo comemora a plenos pulmões um reajuste pífio de 7,7%, mas propositalmente esquece que a defasagem nas aposentadorias já chega a 197% em relação ao valor nominal do Mínimo nos últimos dezesseis anos e que governante algum, em tempo algum, jamais terá a coragem e o dever de corrigir tamanhas perdas.
Fonte: BLOG DO FAGUNDES
