A greve dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que ocorre em 19 estados e no Distrito Federal, completou mais de cem dias. São três meses paralisados. A categoria reivindica um plano de carreira específico, melhorias salariais e nas condições de trabalho. Além disso, os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego ainda não têm previsão para retornar às atividades. De acordo com o comando nacional de greve, cerca de 3,5 mil trabalhadores aderiram à paralisação. Ao todo, 20 Estados participam da greve. São eles: Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rondônia, Sergipe, Tocantins, Rio Grande do Norte e São Paulo.
50% DOS ATENDIMENTOS
Atualmente, apenas parte dos servidores trabalha para atender 50% da emissão de carteiras de trabalho e encaminhamentos de seguro desemprego, as chamadas atividades essenciais. Com o contingente da categoria reduzido, a população acaba se deparando com a demora no atendimento nas unidades do MTE. Reclama da dificuldade para dar entrada no seguro desemprego nas delegacias regionais. Em nota, o Ministério do Trabalho informou recentemente que “cumpriu ou negociou todas as questões da pauta da greve, exceto o plano de carreira, pois é competência para tanto é do Ministério do Planejamento”.
JORNAL DE BRASÍLIA.