Os usuários dos hospitais Geral de Fortaleza e de Messejana esclareceram pontos sobre a privatização em andamento da saúde pública do Estado do Ceará, enquanto tomavam um caldo oferecido pelo Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece).
Nos postos de saúde de bairro, os servidores entregaram panfletos à comunidade. Houve muita reclamação por falta de medicamento no posto Floresta, no bairro Álvaro Weyne. Moradores que buscam atendimento médico na unidade resolveram denunciar o descaso.
No Ministério de Trabalho, órgão prejudicado com o ajuste do governo temer, os servidores entregaram uma carta à população denunciando o desmonte e alertando para o possível fechamento das agências.
A carta explicava que os recursos para viagens de servidores, que antes fiscalizavam denúncias sobre trabalho escravo e ambientes laborais insalubres, deixaram de ser repassados. Pelas ruas, seguindo o percurso da caminhada no centro de Fortaleza, diretores do Sinprece também gritavam por um “BASTA”.