GEAP deixa mais de 80 mil pais de servidores, sem assistência médica

O SINPRECE inicia na próxima semana intensas negociações, visando impedir que a GEAP - Plano de Saúde dos servidores públicos federais - deixem de atender aos pais desses, que até pouco tempo podiam ter atendimento em hospitais particulares, como dependentes. O assunto será levado para discussão na Plenária da FENASPS que ocorre no próximo dia 13 de Março, no Hotel San Piter em Brasília – DF.

Do SINPRECE

O SINPRECE inicia na próxima semana intensas negociações, visando impedir que a GEAP – Plano de Saúde dos servidores públicos federais – deixem de atender aos pais desses, que até pouco tempo podiam ter atendimento em hospitais particulares, como dependentes. O assunto será levado para discussão na Plenária da FENASPS que ocorre no próximo dia 13 de Março, no Hotel San Piter em Brasília – DF.

Do SINPRECE

Se decisão da GEAP em cortar os pais de servidores, seja realmente aprovada, já em Maio, mês que se encerra o convênio entre os servidores do INSS e a GEAP, cerca de 30 mil pais desses servidores serão atingidos em todo Brasil. Esse número irá aumentar para 87 mil pais até o final do ano, época que se encerra o contrato junto aos servidores do Ministério da Saúde.

A alegação do Governo e da GEAP Saúde é que essa medida é necessária devido à entrada de novos servidores junto ao plano. Como medida paliativa, a GEAP anunciou que caso os servidores desejem manter seus pais como dependentes do plano de saúde, estes deverão migrar para o chamado Plano Essencial, onde será pago por cada dependente R$ 269,00. Entretanto, esse plano referencia EXCLUI mais de 750 procedimentos médicos, que os servidores possuíam no então GEAP Saúde. Há ainda a opção de o servidor manter seu pai e mãe no referido GEAP Saúde desde que o mesmo pague a quantia mensal de R$ 317,00 por cada membro.

O SINPRECE não aceita essa justificativa, em nenhum momento as entidades sindicais nacionais como a FENASPS/CNTSS-CUT foram chamadas para essa discussão, apenas foram comunicadas da decisão. Além disso, o SINPRECE não pode aceitar que quase 90 mil pessoas, em sua maioria idosos, fiquem sem assistência de saúde complementar, apoiar algo assim é ferir inclusive o Estatuto do Idoso. O SINPRECE não entende como um Governo que “prega” inclusão social tome decisões dessa natureza.

Desta forma, a questão será levada a fim de que se possa alertar nacioalmente a categoria sobre essa medida. No Ceará, muitos servidores que tomaram conhecimento sobre o assunto se mostram indignados, como é o caso do senhor José Liomar Benevides, que externou sua preocupação através da Coluna É, publicada diariamente no jornal Diário do Nordeste, veja:

“Leitorado – A partir de maio deste ano, 87 mil pais de servidores públicos, assistidos pela Geap, perderão o direito à assistência médica, segundo portaria 1983, de 06.12.06, do Ministério do Planejamento. Caso o servidor queira manter o pai e a mãe no plano, terá de pagar R$ 317,00 referente a cada um. O governo do presidente Lula pode ser solidário com pessoas de outros países, jamais com os que vivem aqui. (José Liomar Benevides – Meireles)”.

Fonte: Diário do Nordeste, edição de 09 de Março de 2007 (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=413228)

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