O governo Dilma/PT, em sua campanha para reeleição, assumiu publicamente que não mexeria nos direitos já conquistados pelos trabalhadores. No entanto, na véspera de assumir seu segundo mandato, publicou as Medidas Provisórias 664/14 e 665/14, por meio das quais retirou drasticamente os direitos dos trabalhadores relativos à pensão por morte, auxílio-doença, seguro-desemprego e seguro-defeso. As medidas criaram regras para dificultar o recebimento do direito. Aumentaram o prazo de contribuição e diminuíram tempo de recebimento.
Passadas as eleições, muitas verdades do governo vieram à tona. Crise econômica, inflação, corrupção, rombo da Petrobras, mudanças nas regras de acesso aos programas estudantis, aumento no valor da energia elétrica, do combustível, da cesta básica, remédios e etc.
Tudo isso aliado ao ‘desgoverno’ e à redução de verbas para setores que são de fundamental importância para a população, como a saúde e educação.
Enquanto o Governo só retira e explora a classe trabalhadora, vemos com indignação o Poder Legislativo e Judiciário aumentarem seus próprios vencimentos, incluindo as regalias de verbas extras, como se não bastassem seus próprios salários.
Por isso, nós, funcionários públicos do INSS/Previdência Social, Saúde e Ministério do Trabalho, que temos a função de executar as políticas públicas para o cidadão, não podemos ficar calados diante de tanto ataque e retirada de direitos que o Governo do PT vem impondo à população.
Por essa razão, nós servidores estamos em mobilização com paralisação de uma hora neste dia 7 de abril, no horário de 10 horas às 11 horas, como forma de protesto contra o desmonte dos serviços públicos do nosso país.
Diretoria Colegiada
