GREVE MTE – Sem carteiras, jovens perdem oportunidades de emprego

O empresário Gilmar Leal Santos, operador dos restaurantes Mc Donald's em Maringá, conta que a greve dos servidores do Ministério do Trabalho influenciou na contratação de jovens em busca do primeiro emprego. "Estamos com dificuldade de contratar esse jovem porque ele não consegue a carteira de trabalho por conta da greve", afirma. "A paralisação está prejudicando a classe trabalhadora e a iniciativa privada." Os restaurantes estão com 20 vagas abertas para jovens em busca do primeiro emprego.

O empresário Gilmar Leal Santos, operador dos restaurantes Mc Donald’s em Maringá, conta que a greve dos servidores do Ministério do Trabalho influenciou na contratação de jovens em busca do primeiro emprego. “Estamos com dificuldade de contratar esse jovem porque ele não consegue a carteira de trabalho por conta da greve”, afirma. “A paralisação está prejudicando a classe trabalhadora e a iniciativa privada.” Os restaurantes estão com 20 vagas abertas para jovens em busca do primeiro emprego. O advogado trabalhista Ricardo Luis Ribeiro de Freitas afirma que o trabalhador que se sentir prejudicado com a greve pode conseguir a carteira de trabalho na Justiça. “Se ele conseguir comprovar o prejuízo pode entrar com medida judicial para que o Ministério expeça o documento”, diz. Para o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Estado do Paraná (Sinepe), José Carlos Barbieri, a paralisação afeta não só as empresas de educação, com alta oferta de trabalho, mas toda a economia. “Todos os trabalhadores têm direito à greve, mas a paralisação do Ministério do Trabalho já está extrapolando”, afirma Barbieri. “Por conta disso, já tivemos muito trabalho para assinar a Convenção Coletiva de Trabalho do comércio e, agora, as empresas querem contratar e não conseguem.” Os principais sindicatos patronais de Maringá vão se reunir em breve para estudar uma alternativa para a emissão de carteiras de trabalho. O presidente do Sindicato dos Contabilistas de Maringá (Sincontábil), Orlando Chiqueto, afirma que as entidades vão analisar formas de descentralizar a emissão dos documentos. “Queremos saber se a legislação permite que outros órgãos podem emitir as carteiras.” “A oferta de emprego em Maringá está em alta e essa paralisação está atrapalhando a iniciativa privada”, avalia.

VINÍCIUS CARVALHO – O DIÁRIO.COM – MARINGÁ

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