HOSPITAL DE MESSEJANA SUBMETE TRABALHADORES À CONDIÇÕES SUBUMANAS!

O Hospital de Messejana passa por um momento de instabilidade gerencial. A inconstância administrativa coloca servidores, trabalhadores em geral e pacientes em risco permanente por causa de mudanças inexplicáveis. É sub-humano obrigar pessoas a ficarem dentro de containers! Espaços apertados que não possuem banheiros e nem mesmo lavatórios para higienização das mãos – condições análogas à escravidão – o mesmo que jogar um trabalhador na masmorra. E tudo com aval do governo estadual e gestores.

Os containers são espaços fechados, em fibra, isopor, alumínio e porta de ferro, que foram alocados sem qualquer planejamento, tornando-se nocivos, pois não há qualquer zelo pela salubridade daqueles que prestam serviço em ambiente sem ventilação natural, enquanto manuseiam documentos contaminados em área exclusiva de prontuários.

A segurança laboral está em jogo e todos correm risco de morte. Não há justificativa plausível para instalar containers para serviços hospitalares administrativos em frente ao necrotério, onde as macas usadas são deixadas ao relento sem a necessária limpeza, obrigando profissionais a utilizarem recipientes improvisados e desinfetantes que são acondicionados em frascos abertos, além de frequentemente terem de enfrentar a falta de produtos básicos para desinfecção dos equipamentos.

É também injustificável que, com tanto espaço físico no Hospital de Messejana, um setor como a biblioteca tenha sido desmontada e o seu acervo guardado de forma inadequada em um local extremamente precário, onde ainda assim as pessoas têm de trabalhar.

Em meio ao processo de mudança – do estrutural para o surreal – com derrubadas de árvores centenárias, ausência de lixeiras para o descarte de material contaminado, áreas de alvenaria destruídas e equipamentos sucateados espalhados pelo pátio, não existe local onde os trabalhadores possam sentar nos momentos de intervalo ou mesmo onde tomar um café.

Diante de tudo isso, constata-se o declínio de um hospital que atua há oito décadas no atendimento especializado cardíaco e pulmonar da saúde pública cearense e, que, ainda é referência nesse tipo de atendimento, todavia, não sabemos até quando.

Repudiamos veementemente o empobrecimento logístico, que coloca o hospital de Messejana em uma situação obscura e preocupante. O que estaria por trás dessa história? À frente de tantas irregularidades, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece) vem a público denunciar o descaso da gestão do referido hospital e solicitar das autoridades competentes uma imediata solução.

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