Mortes no HGF chamam atenção, mas nada é feito

A morte de pacientes no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) voltou a ser notícia nas duas primeiras semanas de abril. No dia 2, um paciente não identificado morreu quando recebia atendimento no chão do hospital. No último sábado, dia 7, foi a vez de Isabel Cristina Bonfim Evangelista de 22 anos, que estava grávida de 8 meses. Segundo familiares da jovem, a mesma esperou cerca de nove horas para ser atendida, vindo a falecer logo após receber uma medicação. O bebê também não resistiu.

A morte de pacientes no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) voltou a ser notícia nas duas primeiras semanas de abril. No dia 2, um paciente não identificado morreu quando recebia atendimento no chão do hospital. No último sábado, dia 7, foi a vez de Isabel Cristina Bonfim Evangelista de 22 anos, que estava grávida de 8 meses. Segundo familiares da jovem, a mesma esperou cerca de nove horas para ser atendida, vindo a falecer logo após receber uma medicação. O bebê também não resistiu.

Infelizmente situações como estas estão se tornando cada vez mais comum. Enquanto o Governo do Estado do Ceará se preocupa com mega eventos e construções, as pessoas estão morrendo a “mingua”. Diante disso, fica impossível não fazer os seguintes questionamentos: Onde estão os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde? Por que eles não cumprem seu papel cobrando do governo soluções e apontando erros, irregularidades e a falta de manutenção dos hospitais e postos de saúde?

Criado com a função de fiscalizar, hoje, estes Conselhos seguem alheios, diante dos fatos que vem acontecendo cotidianamente, e que são mostrados constantemente pela imprensa. Sem falar do caos que se tornou a saúde nesse país. Enquanto isso, a população fica sem saber quem procurar quando seus direitos são negados.

Dessa forma, o SINPRECE continuará denunciado as más condições dos hospitais e postos de saúde do Ceará, mas também é papel da população cobrar desses governantes que só aparecem em época de eleição prometendo um mundo maravilhoso, mas que depois esquecem das pessoas que precisam utilizar dos serviços públicos. A direção deste sindicato irá buscar conversar com os Conselhos de Saúde do Estado e do Município, OAB, CNDB e demais instituições competentes com o intuído, de juntos, encontrarem uma solução definitiva para um atendimento mais digno na saúde pública.

Clique nos links abaixo, para ver as matérias sobre estes assuntos:

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2012/04/gestante-morre-apos-esperar-nove-horas-por-atendimento-diz-familia.html

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1124092

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