Nota de repúdio – mais veneno no prato dos brasileiros

Não importa qual o termo vão utilizar: pesticida, agrotóxico ou produto fitossanitário, tudo se torna prejudicial ao bem-estar do cidadão. O que poucos sabem é que a bancada ruralista está tentando aprovar e fazer o povo ingerir mais veneno. Os ruralistas são maioria na Câmara Federal e, baseado nesta estatística querem aprovar o Projeto de Lei 6.299/2002, alterando a legislação fiscalizadora de uso de agrotóxicos.

É bem verdade que o tema causou revolta em uma parcela de brasileiros, já que o projeto prevê a liberação e uso de agrotóxicos e novos componentes químicos. É inaceitável saber que os órgãos fiscalizadores podem perder autoridade e poder de vigilância. Atualmente a inspeção é feita pela a Anvisa e pelo Ibama, através da lei 7.802, de 1989. Ou seja, quando o agronegócio apresenta um novo componente de combate as pragas é analisado durante anos antes de ser liberado, mas isso pode acabar.

É lamentável saber que a bancada ruralista tem pressa para aprovar a liberação desordenada do agrotóxico, permitindo mais veneno no prato da família brasileira. Mas os parlamentares da bancada ruralista afirmam que o projeto apenas trará modernização na agricultura, discurso bem diferente daqueles que são ambientalistas e que conhecem com propriedade a pauta em discussão.

Faz-se necessário analisar que são os interessados nesse projeto, que mesmo com as constantes fiscalizações permanecem faturando alto no mercado de agrotóxicos, independente das pesquisas apontarem os problemas de saúde ocasionados pelo uso indevido das substâncias. As empresas somente querem vender e lucrar, ignorando a vida humana e a natureza.

E neste cenário, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece) vem, através de nota, repudiar as atividades parlamentares da bancada ruralista que, bem atenta aos pedidos do agronegócio, busca mudanças errôneas que facilitam o registro para novas substâncias químicas que matam pragas, todavia, vale ressaltar que o produto poderá também contaminar o meio ambiente, bem como matar a sociedade, ainda que lentamente.

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