Previdência tenta negociar fim à greve dos médicos peritos do INSS

O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Valdir Moysés Simão, se reúnem nesta terça-feira (17/8), às 8h30, no gabinete do ministro, em Brasília, com o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Cid Carvalhaes.

O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Valdir Moysés Simão, se reúnem nesta terça-feira (17/8), às 8h30, no gabinete do ministro, em Brasília, com o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Cid Carvalhaes. Por solicitação do ministro, a Federação vai assumir as negociações entre os médicos peritos e o INSS, a fim de encontrar uma solução que contemple as duas partes, para acabar com a greve da categoria, deflagrada no dia 22 de junho. O secretário executivo do ministério, João Ernesto Aragonés Vianna, também participa do encontro.

Cid Carvalhaes disse que a FENAM vai trabalhar no sentido de que as duas partes cheguem a um consenso o mais breve possível, para que os médicos possam retomar o trabalho. A paralisação faz com que mais de 300 mil novos pedidos de auxílio doença não tenham andamento.

Caos no atendimento

O atendimento aos segurados nos postos do INSS vem sendo feito parcialmente, por decisão da Justiça, que considerou a greve legal, mas determinou que 50% dos médicos, ou seja, 1.850 em todo país, não interrompessem o atendimento nas agências. Os médicos peritos lutam por melhores condições de trabalho e de atendimento aos segurados.

Entre as principais reivindicações da categoria estão a regulamentação das duas horas de atividades diárias, além das seis horas ininterruptas de atendimento nas agências, e mais segurança nos postos, já que não são raros os casos de médicos que sofrem ataques e ameaças por parte de segurados nos seus locais de trabalho. O INSS quer definir o número de atendimentos, propondo 24 perícias diárias por médico. Esta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os peritos do INSS têm autonomia para realizar seu trabalho e definir tempo de avaliação dos candidatos ao auxílio doença.

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