O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha, foi praticamente forçado a receber os representantes sindicais e integrantes da base, nessa segunda-feira (21). Cerca de 100 funcionários de vários estados, entre eles diretores do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece) requereram, durante uma visita surpresa, uma reunião para tratar do desconto na folha de pagamento, mas informaram que o gestor não receberia ninguém sem um prévio agendamento. O grupo deliberou permanecer no prédio por tempo indeterminado. Então, logo após a decisão dos trabalhadores, o presidente do INSS marcou a reunião no período da tarde.
Segundo Gadelha, a ordem de cortar os dias de paralisações nacionais veio do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), ficando o gestor impossibilitado de não atender a solicitação. Após a insistência dos representantes classistas e integrantes da base, o presidente do INSS aceitou enviar um ofício ao MPOG, requerendo uma reunião de acordo, sugerindo inclusive, a possibilidade dos trabalhadores pagarem em horas.
Na reunião, também trataram a anistia de greve de 2009 e pendências da greve de 2015; atendimento das reivindicações da campanha salarial de 2017; comitê gestor; IMA GDASS; e INSS digital.