Servidores Públicos Federais protestaram contra aumento abusivo e cortes de serviços na GEAP Saúde

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Servidores federais protestaram na manhã desta terça-feira (18) em frente à sede da GEAP Saúde, na Aldeota, onde encontraram trabalhadores aposentados e dependentes do plano. A convocação para o ato partiu da Diretoria Colegiada do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece) que, há 10 dias remeteu o comunicado através das mídias sociais e site da entidade.

Os servidores públicos questionam o possível aumento que pode atingir a margem de 70%, medida já considerada abusiva pelo Sinprece. “Não podemos ficar à mercê dos governos que só querem se beneficiar e se eleger. Eles não querem resolver problema de ninguém”, declarou Carmem Marques, secretária de Administração e Finanças da entidade. A diretora também sugeriu que a proposta da criação conselhos em todo país seja enviada a Federação Nacional dos Sindicatos em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). “A gente evitar comer, evitar fazer muitos gastos devido o desconto da GEAP, então teremos que fazer alguma coisa pela GEAP. A partir da criação dos conselhos devemos ocupar todos os prédios da GEAP Saúde no Brasil”, declarou a sindicalista.

Na ocasião, Lucineia Freitas expôs as demandas apresentadas em recente encontro de aposentados em Brasília. A diretora relatou que todos ficaram assustados com a ausência dos representantes da GEAP na reunião requerida pela Fenasps. “A gente ficou preocupada. Como é que que vamos debater um tema somente entre servidores, se não tem ninguém da GEAP? Foi a primeira pergunta que fiz ao perceber a composição da mesa”, disse.

As questões dos trabalhadores que participaram da reunião em Brasília foram respondidas pela assessoria jurídica da Federação representativa. “A advogada explicou que enquanto houver recursos para entrar na justiça, a Fenasps acompanhará cada caso”, explicou a diretora. Ainda sobre a reunião entre trabalhadores e assessoria da Feanasp, os advogados informaram que estão estudando como será a representação na justiça em casos de idosos que foram expulsos da GEAP Saúde por não conseguirem pagar pelo plano, visto que tal ação se configura como coação.

Assuntos como a ingerência política partidária e corte de alguns serviços essenciais, como atendimento da ambulância UTI móvel, também foram abordados. Carmem Lúcia Marques fez uma reflexão sobre a atual situação da GEAP Saúde, pontuando que alguns servidores continuam recebendo cobranças indevidas, mesmo protegidos por uma liminar. “Tem gente aqui pagando R$2.700, além do valor que já foi descontado do contracheque. Isso é um verdadeiro absurdo”, disparou Carmem Lúcia Marques.

 

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