Sinprece denuncia sistema de capitalização durante ato em defesa da Previdência e da Educação

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece) denunciou na manhã dessa terça-feira (13), durante mais um ato em defesa da aposentadoria e do ensino público, o regime de capitalização proposto pelo governo Bolsonaro “como melhor saída para não quebrar a Previdência Social”. O primeiro mandatário vem tentando desaparelhar todos os equipamentos públicos com a falsa ideia de modernização. Todo esse descaso tem aumentado a indignação de estudantes e trabalhadores que foram às ruas exigir respeito.

O projeto que visa desmontar as atividades públicas é bem amplo e atinge diversos segmentos na saúde, educação, trabalho e assistência social. No Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por exemplo, o atual presidente já se posicionou favorável a política de desmonte instalada no governo Temer. São medidas nada democráticas que ferem os direitos básicos dos segurados e servidores. Em matéria do jornal O Globo, de ontem, foi anunciada a intenção do governo terceirizar a operacionalização de serviços como salário maternidade, auxílio doença e acidentário, benefícios que são substitutos da renda mensal do trabalhador em momentos de maiores vulnerabilidades.

Para justificar tais atos são cobradas dos servidores metas inexequíveis tendo em vista a lentidão dos sistemas que rodam em circuitos de internet de velocidades baixíssimas (500mb a 1g por agência), funcionam em computadores obsoletos (últimas aquisições ocorreram em 2010 e 2013), isso em um cenário de mudanças nos processos de trabalho e que cada vez mais dependem de tais tecnologias. A referida situação acabou por acarretar aposentadorias em massa de servidores que já haviam implementado as condições mas que, diante da ameaça de perda de direitos, se viram obrigados a irem para a inatividade. Toda essa situação coloca em risco o processo legal de análise de benefícios requeridos.

Na educação, o governo Bolsonaro, através do ministro Abrahan Weintrauub, divulgou a suposta preocupação com a folha das universidades públicas, realizou diversos cortes, com a falsa desculpa que a prioridade era o ensino básico e, semanas depois, anunciou o “Programa Future-se”, uma espécie de privatização que os gestores poderão aderir à qual nada mais é que a administração feita por uma Organização Social Sem Fins Lucrativos (OSs).

A manifestação também ficou marcada por cartazes que denunciavam os deputados federais que foram a favor da reforma da Previdência, pauta que agora tramita no Senado Federal. O Sinprece reafirma o compromisso com os servidores e lutará contra todos os governos que retiram direitos!

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