Filiados ao Sindicato dos Trabalhadores Federais em Trabalho, Saúde e Previdência Social (Sinprece) deliberaram, na tarde dessa terça-feira (22), após as explicações da assessoria jurídica da entidade, pela representação judicial com pedido de tutela de emergência. O advogado do Sinprece, Helanio Cavalcanti, solicitará a suspensão, de imediato, do desconto na folha de pagamento dos servidores que participaram de paralisações nacionais contra as reformas da Previdência e Trabalhista.
A assessoria jurídica também explicou que, caso não seja possível suspender o desconto devido o fechamento da data de pagamento, a ação pedirá a devolução de valores corrigidos para os servidores filiados. Os gestores seguem a orientação do memorando nº 23. Ainda sobre a pauta, durante os informes, os diretores que viajaram à Brasília expuseram que os representantes da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) fizeram diversos questionamentos sobre os cortes, pontuando, inclusive, o corte somente do salário do trabalhador do INSS. Também questionaram o fato de descontarem antes de uma reunião de negociação, para tratar do assunto, agendada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), entre outros pontos.
A base apresentou, ainda durante os informes, detalhes do sucateamento no Ministério do Trabalho que atualmente não tem dinheiro para pagar despesas básicas. Por lá, criaram um conselho consultivo, mas existe a controvérsia de ser deliberativo, pois ao fim de cada reunião decidem por pontos cruciais. Deliberaram, por exemplo, que haverá atendimento em dois shoppings de Fortaleza. E, que os servidores que optarem em trabalhar no shopping terá um escala de 6h, enquanto que para aqueles que escolheram desenvolver suas atividades laborais no Centro, terão uma carga horária de 8h. Vale ressaltar que os servidores, independente da escolha (Shopping/Centro) desempenharão as mesmas atribuições.
