Sinprece realiza amplo debate e discute pontos que trarão prejuízos caso a reforma da Previdência seja aprovada

Com a aproximação da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) – Reforma da Previdência, o Sindicato dos Trabalhadores Federais  Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece) realizou, nesse último sábado, 29 de junho, um seminário que aprofundou o debate acerca dos reais prejuízos para o servidor público caso a proposta seja aprovada.

A adoção de alíquotas progressivas que podem atingir 22% foram alguns dos pontos criticados pelos convidados. Além disso, os palestrantes e membros das centrais sindicais pontuaram algumas ações sindicais e de movimentos populares realizadas na capital e no interior do Estado contra a reforma da Previdência.

O auditor fiscal da Receita Federal, Marcelo Lettieri disse que essa posição de todos os governos de colocar os servidores como privilegiados passou a ser tema de debates nas entidades sindicais e, na ocasião, propôs ampliar o diálogo apresentando estratégias e táticas de luta.

“O grande mote da PEC 06/2019 é a capitalização e eles vão querer inserir. Vários aspectos poderão ser apresentados através de emendas e destaques”, considerou Helder Costa, auditor fiscal da Receita Federal, fazendo uma reflexão sobre o jogo político e a prática de barganhas. Costa pediu para que todos façam uma análise acerca da proposta que aumenta o tempo de contribuição, aumenta a idade mínima, reduz a aposentadoria pela fórmula de cálculo, reduz as pensões por morte, além dos retrocessos na regra de transição.

Membro do Observatório de Políticas Públicas, o professor Rafael dos Santos apresentou um gráfico com valores do orçamento da União. De forma ilustrativa, o pesquisador apresentou os gastos da dívida pública, ou simplesmente os justos que são pagos, que saltaram de R$ 732 bilhões para aproximadamente R$ 4 trilhões. Por fim, Santos pediu que a mensagem debatida fosse divulgada a fim da sociedade conhecer o risco da reforma da Previdência e, assim, organizar a luta social. “Esta reforma precisa ser de um enfrentamento claro, direto e urgente. É nossa tarefa de fazer acontecer”, disparou.

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