Luciano Pires
Os bancários do Distrito Federal decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (23/9). Funcionários de instituições públicas e privadas rejeitaram ontem em assembleia a proposta de reajuste salarial apresentada pela federação dos bancos (Fenaban). O sindicato que representa os trabalhadores estima que a adesão neste primeiro dia de protesto ficará em torno de 50%. No DF, a categoria chega a cerca de 20 mil pessoas.
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A Confederação Nacional dos Bancos (Contraf) divulgou nota em que afirma estar recebendo os resultados das assembléias que acontecem nesta quarta-feira, em todo o país e, de acordo com a entidade, várias decidiram a favor da paralisação. As bases sindicais de São Paulo (capital), Rio de Janeiro (capital), Florianópolis, Rondônia, Vitória da Conquista (BA), Campina Grande (PB), entre outras, decidiram seguir a orientação do Comando Nacional dos Bancários e deflagraram greve por tempo indeterminado da categoria.
Serviços
Por causa da paralisação, parte dos serviços prestados nas agências tende a ser prejudicado. Os clientes precisam tomar cuidados para evitar transtornos e o pagamento de multas por atraso na quitação de contas próximas do vencimento. Os funcionários esperam que o ato acabe forçando os bancos a reabrir o diálogo. “Infelizmente a linguagem que eles entendem é a da greve”, disse Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). A Fenaban não se pronunciou.
A proposta apresentada pelos banqueiros prevê reajuste de 4,5%, participação nos lucros e resultados (PLR) 1,5 salário reajustado limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido de 2009. As empresas que amargarem prejuízo neste ano não pagariam a PLR. Os bancários reivindicam aumento de 10%, PLR de três salários mais R$ 3.850
