Filiados ao Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sinprece) deliberaram na tarde desta sexta-feira (10), em assembleia específica do INSS, pela criação de um fórum para discussão permanente, a fim de alinhar as reivindicações dos servidores e pela defesa da continuidade do Reat.
Ainda nesta semana, a direção da Fenasps pediu ao presidente do INSS, Leonardo Rolim, através de reunião por videoconferência, a revogação das portarias que estabelecem o fim do Reat. A categoria quer uma discussão aprofundada sobre a pauta, visto que a atual jornada de trabalho, realizada em turno ininterrupto está amparada pelos Decretos nº 1.590, de 1995, e nº 4.863, de 2003.
O gestor da autarquia destacou que, quando o Reat fora criado não era ilegal e não havia a exigência dos critérios instituídos atualmente. À época, ainda segundo Rolim, menos da metade das agências estavam habilitadas ao programa, ficando o restante na ilegalidade, mas que devem aderir a uma nova regra.
Leonardo Rolim informou que o período de adaptação será até 1º de outubro, podendo rediscutir prazos e assegurou que está aberto ao diálogo, mensagem que foi rechaçada pela diretoria que, aproveitou para reforçar o desaparelhamento das agências, situação que obriga ao servidor usar os próprios equipamentos eletrônicos, com internet, antivírus e energia elétrica, sem qualquer bonificação extra.
A direção da Fenasps mais uma vez criticou a falta de diálogo da autarquia para com as reivindicações da categoria e requereu a discussão com o Comitê Gestor da Carreira, visto que tiveram diversas alterações no processo de trabalho sem qualquer debate com os servidores, fato que acarretou sobrecarga com tarefas exaustivas e metas inalcançáveis. Por fim, estava marcada uma nova reunião na tarde desta sexta-feira (10), que foi adiada para segunda-feira(13).
