Críticas ao “Mais Médicos” fazem governo estudar alteração em programa

Passadas pouco mais de duas semanas desde que o Programa Mais Médicos foi lançado, o governo admite alterar um dos pontos mais polêmicos das medidas anunciadas: a inclusão de dois anos de serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS) durante a formação acadêmica, além do primeiro ciclo da graduação, de seis anos.

Passadas pouco mais de duas semanas desde que o Programa Mais Médicos foi lançado, o governo admite alterar um dos pontos mais polêmicos das medidas anunciadas: a inclusão de dois anos de serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS) durante a formação acadêmica, além do primeiro ciclo da graduação, de seis anos. Uma opção em estudo é fazer com que o chamado “segundo ciclo” faça parte do período de residência médica. Outra possibilidade é aumentar o tempo atual de dois anos de internato — quando o estudante de medicina trabalha na rede pública — para três anos. Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, admitiram debater as mudanças após a reunião de ontem do Conselho Nacional de Educação (CNE), responsável por regulamentar o projeto.

De acordo com Mercadante, uma comissão de especialistas do MEC e da Associação Brasileira de Educação Médica sugeriram que os dois anos adicionais da graduação contem como residência médica. “Quer dizer, o médico se especializa em pediatria, mas já começa trabalhando dois anos do SUS antes de terminar a residência”, explicou o ministro. A ideia é que a residência seja obrigatória e atrelada ao SUS.



Para o ministro da Saúde, a proposta precisa ser mais bem detalhada, mas traz um bom debate. “Já existe na medida provisória (que criou o programa) a possibilidade de esses dois anos de treinamento em serviço serem utilizados e aproveitados para a residência médica. A proposta está em consonância com o que foi encaminhado ao Congresso. O ponto central é mudar a formação do médico”, disse Padrilha.

Fonte: Correio Brasiliense

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