Previsões de verba para saúde são “as piores”, diz Temporão

de MARINA MELLO
Direto de Brasília
 
O ministro da saúde José Gomes Temporão disse nesta quinta-feira que as previsões de orçamento destinado à área para o ano que vem são "as piores possíveis", já que os recursos são calculados com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e neste ano a variação será menor, por causa da crise financeira internacional.
 

de MARINA MELLO
Direto de Brasília

O ministro da saúde José Gomes Temporão disse nesta quinta-feira que as previsões de orçamento destinado à área para o ano que vem são “as piores possíveis”, já que os recursos são calculados com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e neste ano a variação será menor, por causa da crise financeira internacional.

O ministro disse que, se nada for feito para aumentar este repasse, o orçamento destinado para o setor será a metade do que vinha sendo vinculado nos últimos anos.

“As previsões para o ano que vem são as piores possíveis, porque como a correção do Ministério da Saúde é feita pela variação nominal do PIB, e evidentemente neste ano vamos ter um crescimento econômico abaixo do que a média dos últimos anos. A correção do orçamento eu estimo que será no mínimo a metade do que a média histórica dos últimos 6 ou 7 anos”, disse.

Segundo ele, a falta de investimentos impede que o setor tenha políticas de longo prazo já que os recursos mal servem para sanar problemas urgentes. “A situação do financiamento da saúde continua crônica do ponto de vista da falta de uma sustentabilidade econômico/financeira de longo prazo que lhe permita incorporar novos procedimentos, novos medicamentos, ampliar centros de tratamentos especializados”, afirmou.

Ao ser questionado sobre a questão da gripe suína, Temporão disse que o Brasil está se preparando apara a chamada “segunda onda” da doença, que deve chegar ao País no ano que vem.

O ministro disse que já comprou 40 milhões de doses da vacina e assegurou que o Ministério vem tomando todas as atitudes necessárias para enfrentar a nova leva da doença.

“Estamos atentos para o que acontece no hemisfério norte, a situação é preocupante nos países da América e da Europa e estamos nos preparando para a segunda onda no Brasil no ano que vem. Estamos comprando vacinas, já compramos 40 milhões de doses no pregão que fizemos agora, o instituto Butantã vai produzir também, estamos licitando monitores, respiradores, tudo que é necessário para enfrentarmos adequadamente está sendo feito e planejado”, afirmou.

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