Até parece que foi combinado. As entidades sindicais abrangidas pelas MPs 440 e 441, derrotadas nas pretensões mudancistas na Câmara dos Deputados, conseguiram forte articulação junto aos senadores para aprovação de algumas emendas que corrigem distorções nos textos. Como o governo percebeu as manobras sindicais, buscou no ministro Guido Mantega e no senador Delcídio Amaral uma forma de esvaziar as emendas quando pediu que as MPs fossem rejeitadas para não causar “rombo” nas contas do governo no ano que vem. A gritaria foi geral, sindicalistas e servidores em pede guerra. Era tudo o que o governo queria. Causar tumulto. Conseguiu. Agora, os senadores alegam que devem aprovar as MPs, mas sem a aprovação das emendas. Bem como o Planalto sempre desejou (ordenou?). Mais uma vez o senado perde a oportunidade de ser reconhecida uma casa séria e respeitável pela independência. Resta aos servidores aguardar para ver e protestar. Governo, PSDB e DEM podem vencer essa batalha, mas vai ter gosto de derrota.
*Coluna Servidor em Ação – Correio Braziliense

Greve INSS é destaque no programa “Chame o Barra”
Na quinta-feira (18), a TV Jangadeiro, afiliada do SBT, acompanhou de perto o terceiro dia de greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social