INSS: Trapaças e mentiras do governo tentam desmobilizar a categoria

Numa tentativa desesperada para desmobilizar os trabalhadores, o governo publicou mentiras no Canal Pontual e orientou que a falsa informação de que "os representantes da FENASPS haviam assinado documento concordando com o aumento da jornada de trabalho”, fosse repassada pela administração nas reuniões com os gerentes nos estados.
 
Os representantes do governo "esqueceram" que assinaram um Termo de Acordo, com as entidades representativas dos servidores, prevendo que a questão da jornada de trabalho seria discutida nos Grupos de Trabalho, juntamente com demais reivindicações apresentadas pelos trabalhadores:
 
(1) Reestruturação do Plano de Carreira, com incorporação de todas as gratificações produtivistas;
 
(2) Melhores condições de trabalho, com realização de exames periódicos e melhorias na ergonomia dos locais de trabalho;
 
(3) Contratação de servidores;
 
(4) Definição das atribuições dos servidores, com imediato reenquadramento funcional para evitar desvios de função;
 
(5) Para atribuições iguais ou semelhantes, salários iguais;
 
(6) Reabertura imediata do direito à Opção para Carreira do Seguro e da Seguridade Social;
 
(7) Contra avaliação de desempenho, atrelada ao pagamento de salários e gratificações.
 
Com lutas realizadas há mais 25 anos, os trabalhadores conquistaram e mantiveram a jornada de 30 horas semanais. Os dirigentes do INSS e do Ministério da Previdência Social conhecem as orientações da Organização Mundial de Saúde estabelecendo que para determinadas atividades profissionais seja recomendada a jornada de 6 horas diárias, pois o trabalhador não suporta uma carga excessiva de trabalho sem adoecer. Por esta razão, bancos e demais empresas, incluindo os Serviços Públicos, adotaram a jornada de 30 horas semanais de trabalho. Além de ser saudável ao ser humano, esta medida aumenta a produtividade. Às mentiras do governo os trabalhadores devem responder com luta. Nenhum servidor deve assinar documentos para redução dos salários, ninguém está obrigado a cumprir a jornada de 40 horas.
 
Todos na resistência, todos na luta.
 
Trabalhadores na luta unidos jamais serão vencidos.
 
Nenhum direito a menos!
 
Vamos seguir juntos fazendo história na luta, mantendo nossos direitos e avançando nas conquistas!
 
*Com informações da Fenasps