DIA 28 DE ABRIL É GREVE GERAL!!!
SEGURIDADE ADERE À GREVE GERAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS NO DIA 28/04
Após décadas a classe trabalhadora organiza, planeja e se une para uma luta unitária e coesa.
Os diversos desmandos, ataques e a política conservadora e neoliberal do desgoverno Temer do PMDB e seus aliados contra a classe trabalhadora fez surgir a necessidade da união, do somar forças para derrotar toda a retirada de direitos já conquistados a duras penas.
Os ataques recentes mais relevantes do desgoverno Temer se apresentam em três frentes: a reforma da Previdência, a reforma Trabalhista e a terceirização trabalhista, sem falar em tantos outros. A reforma da Previdência encontra-se em pleno andamento no congresso nacional e, praticamente acaba com o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores que vivem numa era de subemprego e precarização das relações de trabalho, ou seja, enquanto não se dá condições dignas de acesso ao empego e às condições de trabalho, ao mesmo tempo se exige do trabalhador regras mais duras para ter acesso à aposentadoria e aos demais benefícios previdenciários.
O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, que também se encontra na lista suja da empreiteira Odebrecht, definiu para o final deste mês de abril a votação da reforma trabalhista trazendo grandes prejuízos aos trabalhadores, dentre eles um se destaca: o negociado prevalecerá sobre o legislado, ou seja, aquilo que for negociado entre o patrão e o empregado terá mais valia ou prevalecerá sobre o que determina a lei. Nesse sentindo, precisamos lembrar que, na relação patrão-empregado, este último é a parte mais frágil e não possui forças suficientes para contrapor o empregador.
Quanto à terceirização das relações de trabalho que já foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo desgoverno Temer, ainda vemos movimentos de setores que querem ainda mais endurecer as regras já aprovadas.
É importante ressaltar que, pelas normas aprovadas, a terceirização passa a valer ou ser praticada em todas as atividades de uma empresa, ou seja, tanto na área meio como na área fim.
Nesse sentindo, trabalhadores que desenvolvem suas atividades laborais por tempo indeterminado podem ser demitidos para depois serem contratados através de uma empresa terceirizada, reduzindo sobremaneira os direitos e precarizando ainda mais as condições de trabalho, sem esquecer que muitas empresas terceirizadas pertencem aos políticos e se transformam num verdadeiro cabide de empregos eleitoreiros, sem estabilidade e direitos trabalhistas reconhecidos.
O SINPRECE e a FENASPS vêm engrossando as fileiras da luta e conclamando a nossa base para a greve geral do dia 28 de abril, somando forças com as diversas categorias, sindicatos e movimentos sociais, bem como com a nossa central CSP-CONLUTAS.
Desta forma, mostramos garra e disposição para lutar contra qualquer governo que retirada direitos dos trabalhadores, defendendo, assim, os direitos sociais do trabalhador brasileiro.
Foi assim desde a greve do INSS em 2015, contra a PEC dos cortes de gastos (PEC 55) em 2016, na participação dos atos do dia 15 e 31 de março passado e agora com a greve geral do dia 28 de abril.
Conclamamos, portanto, a todos e todas para participarem da luta no próximo dia 28 de abril, reforçando conosco a resistência e o contra-ataque às investidas do desgoverno de Michel Temer, o qual não tem respaldo para promover as reformas acima citadas, uma vez que não promove um debate aberto com a sociedade, bem como se encontra atolado no lamaçal da lista da Odebrecht juntamente com a maioria dos deputados e senadores.
É nesse momento de graves ataques à classe trabalhadora como um todo que precisamos nos unir, somar forças e construir a primeira grande greve geral de 2017 no dia 28 de abril.
Nenhum direito a menos. Contra as reformas trabalhista e previdenciária. Contra a terceirização irrestrita. Contra o foro privilegiado. Contra a indicação política de cargos no Judiciário Brasileiro. Pelo trabalhador!!!
Fora Temer e todos os corruptos!
SINPRECE – SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO CEARÁ EM SAÚDE, TRABALHO E PREVIDÊNCIA – DIRETORIA COLEGIADA.
