O terceiro dia de greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) reafirmou a força e a determinação dos trabalhadores na luta por melhores condições de trabalho e valorização profissional. A mobilização, que tem ganhado cada vez mais adesão, revela o descontentamento generalizado com a atual gestão e a precarização do serviço público.
Desde o início da paralisação, os servidores têm promovido manifestações pacíficas e informativas em diversas cidades, levando ao conhecimento da população e da imprensa os motivos que os levaram a tomar essa decisão. Entre as principais reivindicações estão a melhoria das condições de trabalho e o aumento do efetivo, que atualmente se encontra insuficiente para atender à crescente demanda da população.
Para os veículos de comunicação, os representantes sindicais explicam que a greve é um instrumento legítimo de luta dos trabalhadores, garantido pela Constituição, e que a decisão de paralisar as atividades não foi tomada de forma leviana. “Estamos buscando melhorias para os servidores, mas, acima de tudo, garantir um serviço de qualidade para a população”, assegurou Ana Claudia Targino, diretora do Sinprece, durante as entrevistas, que também destacou o descumprimento do governo em relação ao acordo de greve passado.