Embora não tenha realizado assembleia devido ao período eleitoral, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Ceará (Sinprece) reafirma o mesmo posicionamento crítico manifestado por outras entidades representativas dos servidores federais em relação à proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) sobre o reajuste dos benefícios do funcionalismo.
A proposta do governo é considerada desrespeitosa, pois não cumpre o dever de garantir a equiparação dos valores dos benefícios pagos aos servidores do Executivo Federal com os do Legislativo e do Judiciário. O Sinprece reitera que os servidores não podem continuar sendo tratados como profissionais de segunda classe e defende paridade real entre os três poderes.
Outro ponto grave é a manutenção da desigualdade entre ativos, aposentados e pensionistas, o que representa um retrocesso e um desrespeito àqueles que dedicaram suas vidas ao serviço público. A defesa da paridade e da valorização dos aposentados é uma bandeira permanente do sindicato, que continuará exigindo que o governo corrija as distorções históricas e promova uma política de benefícios justa e igualitária.
O Sinprece também reforça a necessidade de uma negociação efetiva e ampla, que inclua temas como isonomia entre os poderes, revisão das carreiras, cumprimento de acordos de greve, melhoria no custeio da saúde suplementar e rejeição da PEC 38 (Reforma Administrativa). Para o sindicato, a luta vai além dos benefícios, pois trata-se da defesa do serviço público, da valorização dos servidores e da garantia de direitos que asseguram a dignidade de quem serve à população brasileira.
























