Dívida pública cresce 2,6% e atinge o montante de R$ 2 trilhões

Enquanto o governo se debatia para definir cortes no Orçamento, o Tesouro Nacional realizou duas operações no sentido oposto ao das promessas de arrocho fiscal feitas pela equipe econômica.

Enquanto o governo se debatia para definir cortes no Orçamento, o Tesouro Nacional realizou duas operações no sentido oposto ao das promessas de arrocho fiscal feitas pela equipe econômica. Um mês antes do decreto de contingenciamento ser anunciado, a instituição captou R$ 23 bilhões no mercado e injetou no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e na Caixa Econômica Federal. Esse aporte, apesar de necessário para garantir empréstimos mais baratos, é exatamente o que os ministérios da Fazenda e do Planejamento prometeram vetar: expansão de crédito subsidiado. Na prática, essa injeção de dinheiro também vai provocar pressão adicional sobre a inflação.



Apenas no mês passado, as emissões do Tesouro foram de R$ 61,47 bilhões. Desse total, R$ 15 bilhões ficaram no BNDES e R$ 8 bilhões na Caixa, que usou o dinheiro para garantir a execução do Minha Casa Melhor — programa de financiamento de móveis e eletrodomésticos com juros reais negativos. Na prática, isso significa que o governo captou recursos no mercado a taxas mais altas do que a cobrada das famílias. Com as emissões para turbinar os bancos públicos, a dívida pública cresceu 2,6% entre junho e maio, e ficou próxima de R$ 2 trilhões.

Fonte: Correio Brasiliense

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