As ameaças aos direitos dos servidores públicos foram apresentadas pelo convidado Marcelo Lettieri, auditor fiscal, graduado em Engenharia Mecânica Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), mestre e doutor em Economia. Lettieri possui ampla experiência nos debates sobre política e administração tributária, evasão fiscal, modelos de equilíbrio geral, crescimento econômico, pobreza, desigualdade de renda e desenvolvimento de modelos econométricos de previsão. O debate contou com a participação das diretoras Carmem Marques, Leda Chaves e Liliana Gomes.
A análise de conjuntura política foi conduzida por Paulo Barela, membro da CSP-CONLUTAS Nacional, e José Campos, diretor do Sindsprev-RS. Durante a apresentação, ambos realizaram um comparativo entre os dois últimos governos, destacando os diversos ataques aos servidores públicos, tanto ativos quanto aposentados. Carmem Marques defendeu as pautas do Ministério do Trabalho, enquanto Ana Lago, diretora do Sindsprev-RS, destacou os principais entraves e demandas do Ministério da Saúde.
Thaize Antunes, diretora da FENASPS pelo Coletivo Mudança e Renovação, apresentou uma análise relevante sobre os dois momentos de greve enfrentados pelos servidores do INSS: a primeira, durante o governo Bolsonaro, e a segunda, no governo Lula.
A mesa de discussão foi composta pelas diretoras Danielle Monteiro e Edilania Percinio. A discussão aprofundou-se com a palestra de Daniel Emmanuel, servidor do INSS e diretor do Sindsprev-RS, que abordou a necessidade de modernização do movimento sindical, considerando os avanços do trabalho remoto, que têm prejudicado a organização coletiva dos servidores.
Por fim, delegados e observadores se organizaram em grupos para deliberar sobre ações em defesa do INSS, do Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde. As propostas foram apresentadas na plenária e aprovadas em assembleia.