A ausência de avanços nas pautas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mesmo após a greve de 2022, foi o principal tema discutido em reunião realizada nessa terça-feira (29), no escritório da deputada federal Luizianne Lins. O encontro contou com a presença da coordenadora do mandato da parlamentar, Nágela Raposo; das dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará (Sinprece), Carmem Lúcia Marques e Ana Cláudia Targino; e da representante da FENASPS, Danielle Monteiro.
Durante a reunião, foi destacada a urgência na retomada das pautas em defesa da categoria, como os acordos de greve dos anos de 2022 e 2024, dentre eles a valorização da Carreira do Seguro Social como Típica de Estado e a revogação do Programa de Gestão e Desempenho (PGD), que tem agravado as condições de trabalho, o adoecimento e o afastamento por motivo de saúde dos servidores.
O Sinprece reforçou que é importante o apoio da parlamentar, sobretudo após os escândalos ocasionados pela Operação Sem Desconto, que envolve o ex-presidente do INSS, Alessandro Estefanuto.
Na reunião, foi relatada a forma autoritária, truculenta e punitiva com que o ex-gestor do órgão tratou os servidores durante e depois da greve de 2024. Uma das expressões foi o PGD, que ocorreu de forma impositiva, ou seja, sem nenhum diálogo com as entidades representativas da categoria.
Também foram expostas as precárias condições de trabalho e as dificuldades que comprometem o atendimento à população, e enfatizado que as fraudes divulgadas não têm envolvimento dos servidores do quadro do órgão, mas, principalmente, dos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) celebrados entre as entidades e a gestão do órgão.
Por fim, essa atividade integra a agenda de articulação política em defesa dos interesses da valorização da Carreira do Seguro Social.