Servidores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA – Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e dos campus de Sobral, Quixadá e Pentecoste realizaram paralisação de suas atividades nesta terça-feira (03/03). A manifestação foi contra o não cumprimento de um acordo feito ainda em 2012 com o governo Dilma. Em Fortaleza, o ato aconteceu no pátio da Reitoria da UFC.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Universidade Federais do Estado do Ceará (SINTUFCe), há três anos o atual governo federal não cumpriu o reposicionamento dos aposentados na tabela, a racionalização dos cargos, a data-base 1° de maio, assim como a instalação da Comissão Nacional de Carreira. Além dos acordos não cumpridos, os trabalhadores técnico-administrativos em educação exigem a revogação da lei que criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Sempre presente a todos os eventos realizados pelas categorias do serviço público, o SINPRECE compareceu ao ato, no intuito de fortalecer a unidade dos servidores e contribuir para a preparação de um embate contra as retiradas de direitos impostas pelo governo Dilma. O sindicato destaca que, desde o início do ano, já foram realizadas cerca de 20 greves por todo o País, realizadas por diversas categorias de trabalhadores.
SOBRE A PARALISAÇÃO:
Durante o período da manhã, no pátio da Reitoria da UFC, foi realizado o debate “Conjuntura Nacional – Desafios e Perspectivas para os Servidores Públicos”, ministrado pelo Dr. Francisco Gerson Marques de Lima (Ministério Público do Trabalho/Ce) e pelo advogado Clóvis Renato (Comissão de Direito Sindical OAB-Ceará). Já no período da tarde o tema do debate será “Movimento Sindical no Brasil – Perspectivas e Desafios”, ministrado pelo deputado estadual Renato Roseno e com o professor da UFC, o economista Marcelo Lettieri.