O INSS enviou para todos os servidores nesta terça-feira (16 de junho) um “Prevnotícias Servidor” como mais uma manobra para tentar confundir a categoria e refrear a adesão à greve – que já atinge 17 estados. Mas o próprio boletim do governo faz cair à máscara e reconhece que não houve acordo sobre a redução salarial, como tentam convencer a imprensa.
O gráfico salarial divulgado no “Prevnotícias Servidor” escancara que os servidores que hoje recebem 5.600,67 brutos (já incluída a GDASS a 80 pontos) continuariam recebendo esse salário para uma jornada de 40 horas. Caso façam a “opção” por continuar cumprindo a jornada de 30 horas semanais passarão a receber R$ 3.600,00. Ou seja, dois mil reais a menos nos salários.
No boletim, o INSS também reconhece que a administração – sem a participação da Fenasps – “efetivou a opção por 30 horas”. A Fenasps negou-se a participar do GT porque o governo queria impor a discussão sobre a regulamentação das gratificações por produtividade (contra as deliberações da categoria, que impedem a Fenasps de aceitar qualquer discussão de regulamentação de salários variáveis).
Os servidores da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Ceará e Sergipe já estão em greve.
Agora é fortalecer a mobilização e arrancar a manutenção da jornada sem redução salarial.
*Com informações do SINSPREV
Greve INSS é destaque no programa “Chame o Barra”
Na quinta-feira (18), a TV Jangadeiro, afiliada do SBT, acompanhou de perto o terceiro dia de greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social