Protesto: Servidores ocupam prédio do MS

Ministério da Saúde no Ceará diz que, na próxima semana, implantação de 47,11% de antecipação do PCC será iniciada.
 
Cerca de 80 servidores ocuparam, ontem, o 11º andar do prédio do Ministério da Saúde (MS), na Rua do Rosário, 283. Uma reivindicação contra o não cumprimento da ordem judicial que determina a implantação de 47,11% de antecipação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) para os funcionários federais da Saúde no Estado do Ceará.
 
A ordem judicial partiu do juiz da 1º Vara do Trabalho, Judicael Sudrio, e somente no Ceará deve beneficiar cerca de 6 mil servidores, vinculados ao Ministério da Saúde. A decisão remonta a novembro do ano passado e a Advocacia Geral da União (AGU) estabeleceu o imediato cumprimento da decisão em 25 de abril passado.
 
De acordo com Carmen Lúcia Marques, da direção do Sindicato dos Servidores da Previdência Social (Sinprece), a categoria vem notando manobras para procrastinar a implantação do reajuste, condicionadas a deliberações federais. Exemplo disso, frisa, o comunicado feito pela Coordenação de Recursos Humanos do MS no Ceará, de que a implantao estaria condicionada a um questionário que o Controle Geral de Recursos Humanos, em Brasília, fez a advogada da CGU.
 
Esse questionário foi comunicado pela coordenadora de Recursos Humanos do MS, no Ceará, Ana Lúcia Sousa Cruz Chaves. Ela teria informado, na quarta-feira passada, que o processo de implantação havia sido interrompido, porque se aguardava um fax de Braslia, com novas diretrizes.
 
Ainda na manhã de ontem, Ana Lúcia explicou para lideranças do movimento que não se tratava de uma desobedêincia, mas sim do atendimento de orientações emanadas do Distrito Federal. Ao mesmo tempo, ressaltou que na próxima semana dois servidores viajarão a Braslia, de posse do questionário respondido, para iniciar o processo de implantação.
 
Apesar da reunião com representantes do sindicato e lideranças do movimento, cerca de 60 servidores ainda permaneciam na tarde de ontem nos corredores do prédio do Ministério, não convencidos das justificativas apresentadas pelos Recursos Humanos do Ministério, no Ceará.
 
*Com informaes do Diário do Nordeste / Editoria Cidade
*Credito da Foto: Fábio Lima (Diário do Nordeste)