Os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) estão dispostos a mexer num vespeiro. Os dois conversaram hoje e concordaram com a preocupação sobre o efeito fiscal das medidas provisórias que reajustam salários de 54 categorias de funcionários públicos.
Acham que o aumento nos gastos vai na contramão da austeridade que seria necessária para enfrentar a crise econômica mundial. E começaram um movimento para tentar adiar a votação, enquanto passam um "pente fino", para separar os reajustes que precisam ser concedidos de outros que possam ser adiados.
Mercadante não está otimista. Num desabafo, disse que se sente "pregando no deserto" com o discurso sobre a responsabilidade fiscal. As MPs de reajuste traduzem acordos fechados com o funcionalismo antes do agravamento da crise. Agora, provocam um impasse: o governo se arrependeu de mandá-las, mas não tem coragem de retirá-las. Os líderes do governo e oposição gostariam de derrubá-las, mas também não têm coragem de fazê-lo.
*Com informações do Correio Braziliense

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