Reajuste atinge um milhão de servidores

A decisão do relator-geral do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), de reservar R$3,461 bilhões para o reajuste de funcionários públicos em 2008 garante o benefício para 17 categorias de servidores que já têm acordos firmados com o governo ou já receberam uma proposta oficial. Outras categorias ainda vão iniciar negociações.
 

A decisão do relator-geral do Orçamento, deputado José Pimentel (PT-CE), de reservar R$3,461 bilhões para o reajuste de funcionários públicos em 2008 garante o benefício para 17 categorias de servidores que já têm acordos firmados com o governo ou já receberam uma proposta oficial. Outras categorias ainda vão iniciar negociações.
 
O número total de beneficiados pode chegar a um milhão de pessoas. Diante da possibilidade concreta de os reajustes acontecerem ao longo deste ano, os sindicatos dos funcionários decidiram suspender a convocação de uma greve geral para março, que deveria ser aprovada no próximo fim de semana. Depois de interrompidas em janeiro, as negociações com o Ministério da Defesa para o reajuste dos militares serão retomadas em março.
 
A ameaça de paralisação, porém, só será cancelada depois de o governo enviar os projetos ao Congresso, afirmou ontem o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), José Milton Costa: – Não vamos mais organizar a greve, pois o governo disse que manterá os acordos. Mas não vamos baixar a guarda até que os compromissos sejam cumpridos.
 
Aumento de militares deve variar entre 27,62% e 34,99%
 
O recado será repassado hoje ao secretário de Recursos Humanos do Ministério, Duvanier Ferreira, na primeira reunião dos sindicalistas com o governo após a divulgação do relatório. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já advertira aos representantes dos servidores que os acordos seriam mantidos, mas que a data de pagamento poderia ser postergada. A idéia era permitir o aumento apenas em outubro, o que representaria uma economia de quase R$5 bilhões.
 
Quanto aos militares, os novos valores ainda não estão definidos. Mas, de acordo com um estudo anterior, o aumento deverá variar entre 27,62% (para os maiores vencimentos) e 34,99% (para os menores) e seriam escalonados em dois anos. Os vencimentos líquidos nas Forças Armadas giram em torno de R$207 para os marinheiros-recrutas e R$8 mil para os generais do Exército, de acordo com o governo. Segundo o relator, a proposta não direciona os aumentos. Caberá ao Ministério do Planejamento decidir quando e quais categorias terão reajuste.
 
*Com informações do Jornal O GLOBO

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