O governo federal, o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal esperam lançar na semana que vem os termos de uma linha de crédito habitacional exclusiva para os servidores públicos federais.
A iniciativa pretende contribuir para manter aquecido o mercado de crédito no País, particularmente, para o segmento da construção civil. A linha será oferecida aos servidores ativos e aos aposentados – da administração direta, autarquias e fundações públicas, além de funcionários de empresas públicas e de sociedades de economia mista.
As assessorias do BB e da Caixa informaram que as condições dos empréstimos, como prazos e taxas de juros, para esta nova linha ainda estão em discussão e, por isso, ainda não podem ser comentadas. Mas, a idéia é que sejam condições melhores e mais atrativas para os tomadores finais que as existentes nas linhas de empréstimos habitacionais já disponíveis no mercado.
Como regra geral, a Caixa financia em seus empréstimos até 100% do valor do imóvel, novo ou usado, e o prazo de pagamento é de até 30 anos. As taxas de juros variam entre 8,4% e 12% ao ano mais TR, dependendo do valor do financiamento e da fonte de recursos utilizada. Já o Banco do Brasil, autorizado este ano a operar no segmento imobiliário com recursos captados em caderneta de poupança, financia até 80% do valor do imóvel, residencial, comercial, novo ou usado. Os prazos vão até 20 anos para quitação, com juros entre 8,9% a 13,9% ao ano mais TR.
Se, por um lado, o governo quer incentivar as instituições públicas a manterem em alta o crédito imobiliário, por outro, as direções dos bancos oficiais encaram tais convênios como oportunidades de negócios e de ampliação da base de clientes. E o “nicho” do serviço público parece promissor. Nesta sexta-feira, a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, assinou com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, um acordo para concessão de crédito habitacional aos servidores públicos do DF.
De acordo com a Caixa, o convênio poderá atingir mais de 100 mil pessoas que poderão financiar até 100% do imóvel e, dependendo do relacionamento com o banco, a taxa de juros pode ser diminuída até 1%. A Caixa vai utilizar nessa linha recursos captados nas cadernetas e pretende financiar imóveis novos, usados, na planta e construção de unidades isoladas, em limite de valor de avaliação. As prestações serão debitadas em conta corrente e não poderão comprometer mais de 25% da renda.
*Com informações do Diário do Nordeste / Editoria Negócios

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