O Governo anunciou novas linhas de financiamento habitacional exclusivas para servidores públicos federais. As novas linhas de crédito imobiliário são da Caixa e do Banco do Brasil
Com base na avaliação de que o crédito será uma ferramenta crucial para a sustentação do crescimento ante a crise econômica, o Governo anunciou ontem novas linhas de financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil exclusivas para servidores públicos federais e um aumento de 25% na oferta de crédito consignado da Caixa para 2009. Somados, os anúncios vão colocar à disposição R$ 18 bilhões no mercado. As novas linhas de crédito imobiliário da Caixa e do Banco do Brasil somam R$ 8 bilhões – R$ 4 bilhões de cada banco.
O ministro da Previdência, José Pimentel, que assinou o convênio, ontem, disse que cerca de 1,3 milhão de servidores entre ativos e aposentados poderão ser de imediato beneficiados pela medida. "O servidor público federal está tendo uma boa recuperação salarial. O financiamento da casa própria é uma forma de aplicar bem o dinheiro, proporcionando a realização de um sonho em condições vantajosas", diz Pimentel. O convênio que beneficia todos os servidores federais foi inicialmente pensado para beneficiar os servidores ligados ao Ministério da Previdência e deveria ter sido assinado há um mês. O Governo Federal, no entanto, decidiu ampliar o convênio para os demais servidores.
Âncora
O ministro Paulo Bernardo afirmou ser necessário "zelar" pelo crédito em meio a um ambiente internacional de recessão em economias importantes, como Estados Unidos e Japão. Ele afirmou que, de alguma forma, o Brasil será atingido e, por isso, é preciso construir uma âncora para que a economia sofra o menos possível, "para que a gente possa retomar na seqüência". E essa âncora de sustentação seria o crédito. Ele lembrou que, de 2003 até este ano, o crédito passou de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) para 36% do PIB e foi decisivo para fazer a economia crescer acima de 5% em 2007 e 2008.
Os financiamentos imobiliários terão taxas de 8,4% a 8,9% ao ano mais taxa referencial (TR), nas operações em que a poupança é a fonte de financiamento. Nesse caso, os empréstimos estão limitados a imóveis avaliados em até R$ 350 mil. Na parte do programa em que os recursos não são originados da poupança, a taxa de juros varia de 11% a 11,5% ao ano mais TR e os imóveis poderão ser de valor superior a R$ 350 mil.
*Com informações do Jornal O POVO / Editoria Negócios

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