Para marcar os 50 dias de greve dos INSS, os servidores que aderiram ao movimento grevista – cerca de 95% em todo o Estado – realizam mais uma manifestação para cobrar definição do governo sobre asa reivindicações da categoria. O protesto acontece na manhã desta quinta-feira (27), com uma passeata que percorrerá o Centro da capital cearense. A concentração está marcada para 8 horas, na sede da GEXFOR/Centro, localizada na rua Pedro Pereira, 383.
Na última segunda-feira (24), o Comando Estadual de Greve visitou a agência do INSS do bairro Damas. Na ocasião, os servidores presentes conversaram com os trabalhadores que ainda não aderiram ao movimento, como também com a população que buscou o atendimento do instituto, explicando os verdadeiros motivos da greve. Na terça-feira (25), a mesma ação foi realizada na agência do município de Maracanaú, contando com a presença de servidores de Pacatuba. Na manhã desta quarta-feira (26), o Comando Estadual de Greve esteve na agência do bairro Parquelândia.
REGIÃO DO CARIRI REALIZA PROTESTO
Os servidores grevistas da Região do Cariri também vêm realizando manifestações para cobrar posicionamento do governo federal sobre as reivindicações da categoria. Depois dos protestos realizados no Crato (terça-feira) e Juazeiro do Norte (quarta-feira/hoje), amanhã (27) será a vez de Barbalha ser o palco dos protestos. A ação acontece em frente a agência do INSS do município, a partir de 8 horas, com distribuição de panfletos para a população.
MAIS INFORMAÇÕES: Desde o último dia 07 de julho os servidores estão em greve por todo o País. No Ceará, mais de 95% dos cerca de 2.500 trabalhadores federais do INSS aderiram ao movimento grevista, segundo informações do SINPRECE (Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado do Ceará). O Estado conta com 87 agências do INSS, distribuídas em três gerências (Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sobral).
REIVINDICAÇÕES: Os servidores federais reivindicam concurso público para o INSS, condições de trabalho para um melhor atendimento da população, incorporação das gratificações (que hoje correspondem a cerca de 70% do salário dos servidores), entre outras. O Tribunal de Contas da União, através de parecer técnico, orientou o INSS, há mais de um ano, o cumprimento de todas essas correções, mas o governo continua intransigente.
