Os servidores federais da saúde do Rio de Janeiro permanecem em greve desde o dia 15 deste mês. Entre os principais itens da pauta de reivindicações estão:
– Recomposição salarial;
– Realização de concurso público;
– Reestruturação das unidades que sofrem com o sucateamento ao longo dos últimos anos.
A categoria reivindica o enquadramento dos auxiliares de enfermagem que trabalham em desvio de função porque exercem a função de técnico de enfermagem. Além disso, estão requerendo a continuidade dos contratos temporários até a instalação de concurso público para que evitem ficar de seis em seis meses renovando.
Os representantes sindicais declararam que há um déficit de mais de 8 mil profissionais de enfermagem da rede federal. Também destacaram que existe interesse do Governo de entregar as unidades para a Empresa Brasileira de Gestão Hospitalar (Ebserh), a organizações sociais ou à gestão do município do Rio de Janeiro.
Os hospitais federais em greve são o de Bonsucesso, o Cardoso Fontes, o dos Servidores, o da Lagoa, o de Ipanema e o do Andaraí.
Até o momento, o governo federal não ofereceu nenhum reajuste. Os trabalhadores também cobram o pagamento do adicional de insalubridade e o cumprimento do piso da enfermagem em valores integrais.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev-RJ), as unidades vão funcionar com 30% do quadro de funcionários para dar sequência aos serviços considerados essenciais como hemodiálise, quimioterapia, cirurgias oncológicas, transplantes e atendimentos de emergência.
Fonte: Agência Brasil
